Na sessão plenária de 24 de setembro, o Conselho Estadual de Educação de São Paulo aprovou o parecer relatado pela conselheira Ghisleine Trigo Silveira, que responde à consulta da Secretaria da Educação sobre a adoção de estratégias pedagógicas mediadas por tecnologia e organização curricular híbrida no Ensino Médio noturno.
A medida busca solucionar o déficit de 750 horas na carga horária desses cursos, atendendo especialmente a 128 escolas estaduais que ofertam o Ensino Médio exclusivamente no período noturno, que hoje atinge cerca de 25% dos estudantes da rede estadual. A proposta da SEDUC prevê as chamadas “Aulas em Expansão”: momentos de aprendizagem planejados, assíncronos e mediados por tecnologia, com apoio de ambiente virtual estruturado e material didático de qualidade
Durante a discussão, a relatora destacou que a iniciativa “responde a uma necessidade concreta dos alunos trabalhadores e garante a continuidade de seus estudos”. Conselheiros reforçaram que a proposta está em sintonia com a Resolução CNE/CEB nº 2/2024, que abre espaço para flexibilizações no Ensino Médio noturno.
Com isso, o CEE-SP reafirma sua função reguladora de assegurar o direito à educação com qualidade, equidade e respeito às singularidades dos estudantes da rede pública.